quinta-feira, 13 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
O que excita
Língua na orelha excita.
Dedo excita.
Saliva, a língua.
Umbigo,
teus pêlos.
Sussurro.
Amor excita.
Dedo excita.
Saliva, a língua.
Umbigo,
teus pêlos.
Sussurro.
Amor excita.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Em segundos
O desejo envolveu minha alma
Penetrou no íntimo da inquietação
Escorreu pela epiderme em chamas
Gozou da carne lentamente
Abusou do desequilíbrio
Do senso da verdade
Do propósito e da vontade
Penetrou no íntimo da inquietação
Escorreu pela epiderme em chamas
Gozou da carne lentamente
Abusou do desequilíbrio
Do senso da verdade
Do propósito e da vontade
domingo, 9 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Calmaria
E meu coração pediu calma. Pediu calma sem dar o exemplo.
Eu não sei onde pôr as mãos quando faz sol demais em meu peito.
E eu, sempre cheia de palavras, me descubro delas, ausente, porque eu não sei o que dizer quando não sei onde pôr as mãos.
É que toda minha desenvoltura dura frase e meia e um suspiro, e depois eu me perco no ritmo e então eu não sei respirar sem revolver todo o ar à minha volta.
E se de norte a sul eu pulso mais forte.
É o desconcerto que seus lábios trazem que me leva desse chão sujo.
E eu ainda não sei onde pôr as mãos, o que dizer ou como ritmar meu peito.
Mas sei exatamente da calmaria contida no teu beijo leve, doce, quase trêmulo, seguro, entregue, me contando tudo que eu preciso saber.
Eu não sei onde pôr as mãos quando faz sol demais em meu peito.
E eu, sempre cheia de palavras, me descubro delas, ausente, porque eu não sei o que dizer quando não sei onde pôr as mãos.
É que toda minha desenvoltura dura frase e meia e um suspiro, e depois eu me perco no ritmo e então eu não sei respirar sem revolver todo o ar à minha volta.
E se de norte a sul eu pulso mais forte.
É o desconcerto que seus lábios trazem que me leva desse chão sujo.
E eu ainda não sei onde pôr as mãos, o que dizer ou como ritmar meu peito.
Mas sei exatamente da calmaria contida no teu beijo leve, doce, quase trêmulo, seguro, entregue, me contando tudo que eu preciso saber.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
Escrita
Escrever é libertação, é prazer, é gozo, é uma forma de tocar o universo, de sentir, de ser sentida.
Escrever talvez seja a forma de soltar meus medos, de abrir a caixa de pandora, permitir que outras pessoas me vejam por dentro.
Escrever é o ato de entregar meu corpo à página branca, render meus sentimentos às palavras, trocar suspiros por vírgulas, aguardar o ponto final como um orgasmo, e começar tudo de novo na próxima página.
Escrever talvez seja a forma de soltar meus medos, de abrir a caixa de pandora, permitir que outras pessoas me vejam por dentro.
Escrever é o ato de entregar meu corpo à página branca, render meus sentimentos às palavras, trocar suspiros por vírgulas, aguardar o ponto final como um orgasmo, e começar tudo de novo na próxima página.
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